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Localização da região dos portos e terminais

Para entender melhor o cenário na região, vamos relembrar onde ficam as principais áreas, portos e terminais por regiões?

Costa Oeste: Oakland, Los Angeles Golfo: Houston, New Orleans

Costa Leste: New York, Philadelphia, Baltimore, Norfolk, Charleston, Savannah, Jacksonville, Fort Lauderdate, Miami

Costa Oeste dos EUA: uma das áreas mais afetadas

Os portos da Costa Oeste dos EUA estão enfrentando sérios problemas de congestionamento. O motivo é o volume de importação no trade Far East x USWC, fazendo com que os armadores enfrentem diversos problemas incluindo falta de mão de obra de caminhoneiros, que não conseguem escoar as cargas do terminal portuário para os destinos finais.

Com isso, não há caminhoneiros suficientes para carregar os volumes de importação local, assim como o volume de exportação saindo daquela região

Os terminais ficam completamente abarrotados, impossibilitados de escoar os contêineres e de receber os novos, o que acaba gerando problemas com as janelas de atracação. Isso gera um efeito cascata de atrasos e omissões no qual os armadores estão tentando trabalhar buscando soluções para otimizar o fluxo, todavia as rolagens acabam sendo inevitáveis.

Volume Ásia/EUA

Principais impactos direto nas atividades de comércio exterior/EUA

Como destacado, com a falta de contêiner e caminhão, ocorre o efeito cascata. Há mais de 30 navios esperando por exemplo, no porto de Los Angeles para descarregar, uma espera de mais de 15 dias. Com isso, os atrasos nas operações de embarques são gigantescos e empresas de logística tentam encontrar soluções, alterando rotações para minimizar os impactos.

Medidas para garantir melhorias no cenário

O porto de Los Angeles (PoLA) está intensificando sua batalha contra o congestionamento em suas instalações de contêineres.

Um novo programa de incentivo financeiro para operadores de terminais está oferecendo valores altos para investimentos em tempos de caminhão com transações mais rápidas e duplas viagens.

O programa teve inicio em 1° de fevereiro e os operadores de terminal que reduzirem o tempo de entrega do caminhão entre 5% e 20% receberão US $ 0,50 a US $2,75 por TEU, a taxa de compensação aumenta com o grau de melhoria.

Terminais que conseguirem manter o tempo de atendimento em uma média mensal de 35 minutos ou menos terão o valor máximo de US $ 3 por TEU.

Essas melhores práticas são necessárias agora mais do que nunca para aliviar a pressão na cadeia de suprimentos.

Os portos são mais fluidos quando os caminhões entram e saem rapidamente dos portões e mais produtivos quando um caminhão entrega um contêiner e sai com outro em uma única viagem.

LA e seu porto vizinho de Long Beach estão com volumes recordes de importação, que produziram aumentos de dois dígitos na produção. Na semana antes do Natal, o volume foi 94% maior, ano após ano, e as importações permaneceram altas no ano novo.

Como resultado, os tempos de espera dos contêineres nos seis terminais de LA aumentaram drasticamente. Os contêineres foram empilhados em cinco, ao invés de três, o que reduziu as taxas de recuperação e agravou o congestionamento nos portões dos caminhões. Caminhões de reboque movimentam cerca de 75% dos contêineres que passam pelo porto

A Harbor Trucking Association recebeu bem o novo programa, dizendo que se todos os seis terminais de contêineres no porto pudessem cumprir as metas, toda a cadeia de suprimentos no sul da Califórnia seria beneficiada.

Covid-19

Enquanto isso, há uma preocupação crescente com o aumento das taxas de infecção por covid-19 entre os trabalhadores portuários no sul da Califórnia. Desde o dia 1º de dezembro, ocorreram mais de 600 casos no complexo LA/LB, com 268 casos confirmados nas duas primeiras semanas de janeiro.

O International Longshore and Warehouse Union apelou aos governos locais, estaduais e federais para priorizarem os trabalhadores no programa de vacinação.

Do ponto de vista operacional, o aumento da taxa de infecção entre os operadores de guindaste é particularmente preocupante, pois sua presença determina o número de equipes de trabalho que podem ser destacadas nas docas.

Segundo a Pacific Maritime Association, que representa os empregadores, os índices de infecção nos portos agravaram a queda da produtividade do terminal, mas não vão interromper a atividade de manuseio.

Em tempos incertos, os EUA esperam por celeridade no processo de vacinação do país e acompanham a movimentação na economia, em busca de soluções que beneficiem o setor.

Obrigado!

Materia retirada do informativo quinzenal da Plus Cargo brasil, para mais informações acesse: https://pluscargo.com.br/

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